quinta-feira, julho 28, 2011

Recicle você mesmo!

Bom,como o post do dia foi sobre plástico,vou postar aqui algumas ideias de como transformar sua garrafa pet em algo útil. Embora elas sejam muito usadas na confecção de roupas(é,dá pra transformar garrafa pet em tecido),também é possível reutiliza-las como porta papel higiênico,bolsas,flores e outros utensílios lindíssimos.

Abaixo seguem alguns vídeos ensinando como fazer.
      Então mãos à obra!










A crise do Plástico

Segundo um estudo realizado pela Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim), cada brasileiro consome, cerca de 30 quilos de plástico reciclável por ano. No entanto, o brasileiro aumentou o uso do plástico em seu cotidiano em 50%, apenas em 2010.
Estes dados, apesar de apresentar, de forma definitiva, o uso do plástico reciclável no cotidiano do brasileiro, ainda chama a atenção para a necessidade de um encaminhamento adequado deste material quando se torna resíduo.
Como o meio ambiente pode se beneficiar com a reciclagem de plástico?
Na reciclagem economiza - se 70% de energia ao produzir um novo produto;
Diminui a extração de matéria prima, como por exemplo o petróleo, diminuindo o impacto ambiental;
Pode haver a criação de produtos que substituam matérias primas naturais, como é o caso da madeira plástica, que é feita por meio da reciclagem do plástico, e diminui a necessidade de extração da madeira vegetal para a fabricação de móveis;
Transformação de produtos de vida curta (embalagens), em produtos de vida longa (baldes, vasos, etc);
Redução dos encargos com a remoção e tratamento de lixo para os municípios.
Os materiais plásticos com origem da reciclagem têm durabilidade igual ou maior do que o material que é originário diretamente do petróleo e pode ser novamente reciclado. Por isso, vale a pena pensar bem na sua atitude na hora de descartar qualquer objeto de plástico.

4  passos para viver de bem com os plásticos. 

1. O reuso é uma atitude sustentável que, além de diminuir o consumo, ajuda o meio ambiente. Antes de descartar qualquer plástico, veja se ele pode ser reusado no seu dia-a-dia. Você pode reutilizar aquela garrafa de água que você comprou na rua em vez de sempre comprar quando sentir sede. Eu já faço isso!
2. Fazer o descarte correto do plástico para ele ser encaminhado para a reciclagem. Separe o seu lixo, e procure uma coleta seletiva mais próxima da sua casa. A Coelce possui postos de reciclagem, para mais informações entre no site: www.coelce.com.br  e clique em Ecoelce.
3. Substitua o uso de sacolas plásticas por caixas de papelão e sacolas retornáveis. Ou então busque por novas alternativas. Já existem carros que vem com uma cesta no porta-malas e já existem cestas à venda na internet.
4. Use produtos oriundos da reciclagem do plástico. Eles fazem parte da economia sustentável que ajuda o meio ambiente a sobreviver ao consumo desenfreado. Para identificar estes produtos, sempre próximo às informações do fabricante, poderá ser observado o símbolo da reciclagem. 
Reciclar é uma opção consciente e importante mas não basta reciclar.Precisa haver um freio no consumo para poder haver uma real diminuição da geração de lixo. Pois não é apenas o produto que irá virar lixo. Em sua cadeia de produção é gerado lixo também. Aí é só fazer as contas,quanto mais produtos, mais lixo.E, como nosso mercado é regido pela lei da oferta e da procura,quanto mais procurarmos mais será ofertado.Então, temos que nos conformar com o que temos e quando realmente não pudermos mais utilizá-lo,recicle-o.

quarta-feira, maio 25, 2011

Proteção de araucárias no sul do país está sob ameaça

Os esforços para conservar a mata de araucárias, vegetação típica do Sul e um dos ecossistemas menos preservados no Brasil, têm esbarrado na resistência de proprietários rurais e na falta de estrutura do governo federal.
Das oito unidades de conservação planejadas pelo Ministério do Meio Ambiente, a serem criadas no Paraná e em Santa Catarina, duas estão engavetadas por pressão de ruralistas e outras duas que já foram criadas estão sendo questionadas na Justiça por produtores.
Das outras quatro reservas decretadas, três ainda enfrentam resistências de parte dos proprietários, que dificultam o andamento das ações de preservação.
Até agora, nenhum proprietário cujas terras foram incluídas nas reservas foi indenizado --só a partir disso a área é considerada pública. No Paraná, a região em que estão as reservas é uma das principais produtoras de soja e milho e até hoje há fazendeiros no local. Em outras unidades, há também criação de gado, exploração de pinus e cultivo de erva-mate.
Os produtores, que não precisam sair enquanto não forem indenizados, argumentam que as áreas atingidas estão antropizadas (ocupadas pelo homem) há décadas e que não faz sentido incluí-las nas unidades. Para eles, as reservas foram criadas para o governo "mostrar serviço", sem checar se de fato havia ou não o que preservar.
"Eles não vieram in loco. Pegaram uma foto [de satélite] e disseram: 'Aqui tem verdinho. Vamos fazer um parque aqui'", diz Gustavo Ribas Netto, 40, cuja propriedade foi integralmente incluída no Parque Nacional dos Campos Gerais (a 120 km de Curitiba).
Sua fazenda, de mil hectares, produz aproximadamente 1.200 toneladas de soja, milho e feijão por ano. Lá também são criadas cerca de 900 cabeças de gado.
O Ministério do Meio Ambiente diz que é possível --e necessário-- recuperar as áreas degradadas, para garantir a preservação da mata de araucárias. Hoje, só restam 3% desse ecossistema.
"A pressão [sobre as áreas preservadas] é contínua e crescente", afirma João de Deus Medeiros, diretor do departamento de Florestas do ministério. "Temos que trabalhar com a perspectiva de recuperação."
Medeiros também diz que houve "intenso" trabalho de campo e realização de várias audiências públicas --a despeito da resistência de alguns proprietários na época.
Segundo ele, algumas audiências foram feitas com proteção da Polícia Federal e biólogos do ministério chegaram a ser agredidos. Até agora, todas as ações que pediam na Justiça a revisão das áreas de conservação foram negadas. Alguns produtores, porém, continuam recorrendo das decisões, inclusive no STJ (Superior Tribunal de Justiça) e no STF (Supremo Tribunal Federal).
Na opinião deles, o governo poderia ter criado unidades de conservação mistas, que permitissem a participação dos proprietários. "A gente aprende a preservar desde pequeno. Isso aqui é nossa herança", diz Vespasiano Bittencourt, 53, cuja propriedade (que tem 50% da área preservada) foi incluída numa das reservas.
O Ministério do Meio Ambiente, por sua vez, afirma que foi aberto um prazo para a apresentação de propostas de RPPN (Reserva Particular do Patrimônio Natural) para as regiões atingidas, mas diz que nada foi apresentado.

fonte: http://folha.com/am916277

Google e Citigroup investirão US$ 110 mi em energia eólica

O Google e o Citigroup investirão cada um US$ 55 milhões no projeto Alta 4, da Terra-Gen Power, capaz de gerar 102 megawatts de energia na Califórnia, afirmaram as companhias.
O projeto deve se tornar um dos maiores geradores de energia eólica dos Estados Unidos --com capacidade de abastecer 450 mil casas.
A Terra-Gen Power, que trabalha com energia renovável, está construindo o projeto Awec (Alta Wind Energy Center), com capacidade de geração eólica de 1.550 MW, em várias fases, das quais cinco já foram concluídas.
O Google e o Citi irão comprar o projeto e alugá-lo de volta por meio de leasing para a Terra-Gen, que vai administrá-lo e operá-lo sob um contrato de longo prazo, afirmou o Google em comunicado.
A Terra-Gen é afiliada da ArcLight Capital Partners e da Global Infrastructure Partners.
Com o acordo, os investimentos do Google no setor de energia limpa totalizam R$ 400 milhões de dólares. Como parte dos planos de reduzir suas emissões de carbono, o Google tem participado de projetos de energia renovável a fim de gerar energia para seus datacenters.
fonte: http://folha.com/me920379

Palha no solo de canavial reduz emissões de CO2, diz pesquisa

Em tempos em que até show de rock tenta reduzir as emissões de gás carbônico, um estudo da Unesp (Universidade Estadual Paulista) de Jaboticabal diz que deixar a palha no solo dos canaviais minimiza as emissões de CO2.
A pesquisa fez medições em um canavial no interior de São Paulo, com a ajuda de um aparelho que detecta as variações de CO2.
No experimento, a plantação foi dividida em três áreas""uma coberta com 100% de palha, outra com metade e a terceira com o chão nu.
A conclusão é que as áreas cobertas com palha emitiram 400 quilos menos carbono, o que corresponde a quase 1.500 kg de CO2. Isso significa uma redução de cerca de 20% nas emissões, comparadas à área sem palha.
O cálculo considera as emissões do diesel usado pelas máquinas no campo, dos fertilizantes sintéticos e do calcário aplicado na terra.
A tese de Newton La Scala Júnior, coordenador do trabalho, é que, mantendo a palha no chão, o produtor pode compensar as emissões.
"O que não sabíamos é que a simples retirada da palha causa emissões tão altas de CO2", diz o cientista.
Na prática, a palha tem sido cada vez mais usada para a cogeração de energia.
Em geral, as usinas que fazem cogeração usam cerca de 70% da palha do chão para transformá-la energia, de acordo com o CTC (Centro de Tecnologia Canavieira).
Além disso, lavouras que não geram energia, mas ficam em lugares que têm muita umidade, normalmente retiram toda a palha do solo.
No experimento, o chão forrado com 100% de palha e com metade desse material deixaram de emitir quantidade semelhante de CO2.
Mas, na opinião de La Scala, o ideal é deixar toda a palha, pois com o tempo o solo pode ficar descoberto.

fonte:http://folha.com/ci919002